Comparações


Olá!

Sempre soube que haveriam comparações entre meus gêmeos, mas nem por isso deixa de me incomodar. Antes do Miguelito e da Ruteca nascerem comprei e li um livro muito interessante - "Criando filhos gêmeos", que cita em vários momentos a questão das comparações, e como lidar com elas. Essas comparações são inevitáveis, mas também contornáveis, e muitas vezes ... desagradáveis!
É claro que todos nós temos censo crítico, preferências, preconceitos, mas não precisamos verbalizar tudo o que pensamos.
As comparações entre os gêmeos são das mais banais, chegando aquelas que são inconvenientes.
Ouço de tudo: "Fulano é maior que ciclano, né?", "Nossa, X tem cabelo liso, Y tem cabelo enrolado.", e por aí vaí (e até aí tudo bem). Ou então fazem elogio a um, e mal olham para o outro.
Se elogiam um, eu em seguida elogio o outro também. Se me perguntam quem é o mais "bonzinho" (ridículo!!) e "quem apronta mais" eu respondo: "Os dois são muito bonzinhos e inteligentes." Ou então: "Y é mais simpático que X, X é tímido, né?". E lá vem eu: "Ninguém é tímido aqui, mas apenas observador(a)."

O pior é que fazem isso na frente das crianças, não percebendo o impacto que isso pode causar com o tempo na auto-estima daquelas cabecinhas em formação. Mas, como uma boa mãe, ou melhor, como uma boa leoa em defesa da sua cria, não poupo saliva para defender ou elogiar meus filhos!

O que as pessoas precisam aprender é que gêmeos (e outros múltiplos) são pessoas distintas, com temperamentos, preferências, habilidades, tudo distinto, eles não são uma única pessoa, um não é melhor que o outro, são apenas diferentes.

E viva a leoa que mora dentro de cada mãe!!

3 comentários:

Entre rosas e princesas disse...

É Mimi...o ser humano é assim, às vezes, meio incoveniente. E não se trata só de quando são múltiplos não. Sempre tem gente comparando nossos filhos e geralmente é alguém da família. Não suporto isso e, digo logo, elas são pessoas distintas, não as comparem que isso é terrível!!!

Mônica disse...

Ai Mimi, se vc soubesse como estas comparações me irritam. Já tive até algumas conversas com algumas pessoas da familia pra eles se segurarem nas demonstrações de preferências.. Muito difícil isso né, as vezes nem sei como lidar!
Quanto ao garfinho das crianças, comprei um com as pontas bem redodinhas que não tem a menor chance deles se furarem.
Bjs

Pâmela disse...

É aquela história, se não vai ser agradável é melhor nem abrir a boca, mesmo que a intenção seja boa né?! rsrrs Imagino como você deve se sentir.. Bjoss

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