É de pequenino que se torce o pepino...


... assim dizia a minha avó!

O Miguel é um garotão no sentido literal da palavra. Suas brincadeiras tem muito movimento, muita energia, muita força. É um menino meigo também, beijoqueiro e sentimental.
Uma das coisas que ele mais gosta de fazer é ver os carrinhos correndo, pulando e voando. Ele gosta também de derrubar a caixa plástica cheia de giz de cera, ver os giz espalhados pelo chão, e ele vai lá e espalha mais ainda, o que acaba quebrando vários deles.
Aí eu digo: "Não pode filho, assim estraga... não faça mais isso, é feio, estraga... Miguel a mamãe não gosta disso...". E ele vire e mexe jogava a caixa no chão, e eu recolhia (no passado o verbo) os giz toda vez que acontecia isso.
Recentemente ele jogou a caixa no chão e eu fiz catar tudo. Falei firme, com tom de voz mais alto, e ele foi lá e colocou TUDO dentro da caixa de novo.

Hoje, logo de manhã, estava ele e a Rute pintando e lá vai ele... paft! Jogou a caixa no chão de novo e se acabou de rir.
Eu disse:
- Miguel, recolhe os giz agora.
Nada.
- Miguel, isso não se faz, recolhe os giz AGORA (a voz já ficando alterada).
E nada. Ele fazia aquela cara de não "tô nem aí...".
Até que ele disse:
- Mamãe, TV!
- Só vou ligar a TV depois que você recolher todos os giz - disse eu.

Ele vinha e pedia a TV. Eu repetia. Ele pedia de novo, e eu alí firme (nem tanto, eu estava tão cansada que queria era mais ligar a TV mesmo...).
Passaram-se 2 horas. Ele veio e pediu massinha (massa de modelar).
E eu:
- Só se você recolher os giz.
Ele recolheu uns 6 giz, a Rutinha prontamente recolheu o resto, porque ela quis, afinal ela também queria brincar de massinha.
Elogiei e agradeci a minha princesa. Fui firme mais uma vez com o Miguel, afinal era para ele ter recolhido tudo.





Lição nº 1 (eu sou a principal aprendiz de tudo isso): Se ameaçar, tem que cumprir. Fico louca com pais que ameaçam e cedem em seguida; por isso, pense MUITO antes de falar qualquer coisa para seu filho.
Lição nº 2: Não, não é fácil educar. Se você quer ter um filho que seja íntegro, correto, honesto, com boa auto-estima, etc, etc, vai ter trabalho.
Lição nº3: Não queria que a Rute tivesse recolhido quase tudo, mas eu não podia podá-la, ela quis naquele momento ajudar alguém (ou agradar a mamãe, não sei) afinal, também era do interesse dela brincar de massinha.
Lição nº4: O alicerce da educação vem dos pais, não se terceiriza.
Lição nº5: Eu sou mãe, SOCOOOOOOOOOORRO!

2 comentários:

Mundo do Dani disse...

Com Daniel fazemos o mesmo, embora por vezes não resulte, ele pede até comida (mesmo sem fome), só para fazer outra coisa, e minha mãe não tem como dizer não.
E concordo com todas as lições, menos a nº5. Rs.
Meu blog, tem novo visual.
Beijos de todos

Entre rosas e princesas disse...

Educar nunca é fácil mesmo e também concordo que nõ pode ser terceirizada. OS pais tem que ter pulso forte e saber educar com amor, que é o mais importante e também têm que dar exemplo.
Espero estar sabendo fazer minha parte.
beijos Rô!

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