Festa de 5 anos dos picorruchos!


Olá, olá, olá!
Abandonei geral o blog... será que um dia volto a ativa?
Não quero prometer, mas gostaria muito de voltar, enfim...

Gostaria de compartilhar com vocês a alegria que foi a festa de 5 anos da duplinha. Sim, 5 anos em maio! Dia lindo (apesar do frio), divertido, com muitos amigos.
Pelo terceiro ano consecutivo fizemos a festa no Espaço Vila da Arte, só que dessa vez na unidade nova em Perdizes. Como sempre ambiente perfeito, comida e atendimento impecáveis, sem eletrônicos onde as crianças se acabam de brincar de verdade. Um espaço lindo, com casa na árvore, mini quadra de futebol, as casinhas (que eu adoro!) e tantas outras atrações lúdicas.

Os temas desse ano: Monster High e Aviões Disney.
Curtam um pouco:



 
























Fornecedores:

Mesa provençal do próprio buffet
Fotografia: Fernanda Lenzi
Bolos cenográficos: Patty Breul 
Cupcake e boli pops: La Sucrerie
Lembrancinhas: AleCria
Convites personalizados: ScrapChique

Obrigada amigos e fornecedores por mais esse dia de festa e alegria.
Obrigada meu Deus por mais um ano de vida dos nossos filhos!!

Férias de quem?


Junho do ano passado.


Fomos para um resort no nordeste. Um calor de 30 graus, dia lindo, céu azul. Era aproximadamente 10hs; eu, o maridex e nossos dois filhos entramos na brinquedoteca. Uma brinquedoteca pequena, com poucas opções de brinquedos, e ao lado, uma sala de TV ligada em um canal infantil.
Nesta sala tinha uma menina de cerca de 8, 9 anos, no máximo. Ela assistia ao desenho, olhar parado, jogada no puff. Meu marido entrou na sala e começou a brincar com nossos filhos, fazer graça com eles. Vi no rosto da menina um leve sorriso. Puxei conversa:
- Oi, tudo bem?
- Oi...
- Você não vai brincar com os monitores?
- Não quero...
- Por que você não vai na piscina?
- Não posso sair daqui sem meus pais ou os monitores...
- Ahhh, tá...

Saímos da brinquedoteca e fomos brincar nas piscinas e no parquinho.
Depois do almoço, descansamos um pouco no quarto e voltamos para a brinquedoteca. A mesma menina ainda assistia desenho, estava com a mesma roupa, era 14hs aproximadamente.
- Oi, tudo bem? Você não vai brincar?
- Não quero.
- Sei... você já almoçou?
- Já, com os monitores.
E não me aguentando, perguntei:
- Cadê seus pais?
- Não sei, acho que estão na praia.

Um aperto no coração...

Vivemos a geração dos terceirizados. De muitos pais que não conhecem seus filhos. De pais que não assumiram a responsabilidade e o privilégio de dar amor, carinho, companhia, amizade, disciplina, TEMPO para seus filhos. Pais que acham que a melhor escola, a melhor academia, a melhor babá poderá suprir as necessidades físicas e afetivas daquelas pequenas criaturas que eles colocaram no mundo. Pais que desconhecem o que é brincar na piscina infantil, no tanque de areia, que não sabem qual o medicamento certo que vão dar quando o filho está com febre, que quando levam seus filhos ao pediatra não sabem falar o que eles comem. Pais que acham que os filhos tem maturidade e autonomia suficiente para ficarem sozinhos ou nas mãos de desconhecidos.
Tiram férias do chefe, dos clientes, do trânsito, da preocupação de contas para pagar. Tiram férias dos filhos, afinal "eles precisam ter vida própria".

Sabe...amor não se terceiriza, pois vem de dentro, da alma...assuma agora esta nova vida com seus filhos. No final, não vamos querer ser terceirizados, vamos querer nossos filhos ao nosso lado. Não delegue não! O tempo passará rápido e não dá para recuperar depois! Viva com eles suas descobertas e seus medos, viva com eles suas alegrias e aquele joelho que foi ralado no chão. Viva a infância dos seus filhos, eles estão aqui, e agora.

Leiam também aqui uma reflexão muito boa.


Nós lemos para os nossos filhos


Olá!

Nos últimos dois anos posso falar que me tornei a blogueira materna mais fajuta do pedaço... É verdade que com a falta da minha mãe em 2012 tudo mudou, o tempo ficou mais escasso. Depois que as crianças dormem (isso por volta das 20hs), tenho sempre coisas domésticas para fazer, acesso a internet para ler e-mails, facebook, ler um livro, mas esqueci de me dedicar ao blog. Postagens, por mais triviais que elas sejam, precisam ser pensadas e um mínimo bem escritas. Bom, eu tento...

Estou devendo e vou escrever um pouco mais das nossas viagens, e na sequência tem Iberostar Praia do Forte, Bourbon Atibaia, Summerville Porto de Galinhas, Mavsa . Se eu não escrever logo, talvez eu perca detalhes que na ocasião julguei serem importantes.

Falando um pouco do título do post...
Recentemente comecei a postar no Facebook fotos dos livros que lemos diariamente para os nossos filhos. Achei que seria algo trivial ou desinteressante, mas teve uma repercussão bem legal. No post do face geralmente eu coloco uma foto com os livros que lemos no dia, e faço uma breve descrição, coisa do tipo "Diversão e poesia", "Abracadabra!". Os comentários, a maioria de mulheres e mães, comentam alguma coisa do tipo "gosto muito desse livro", "obrigada pela dica, vou comprar", e por aí vai.


Algumas fotinhos que postei no Face:

 

 

 

 


Outro dia uma amiga me perguntou inbox se eu realmente lia para os meus filhos TODOS os dias.
E a resposta é SIM. Faça sol, chuva, durante a semana, fins de semana, feriados. Raríssimas são as ocasiões em que eles estão tão cansados que se negam ouvir alguma história.
Tudo começou quando eles ainda eram bebês. Nós comprávamos aqueles livrinhos de panos, que serviam para eles babarem muito e eu colocar na máquina de lavar direto também. Ou então aqueles livros de plásticos para levar no banho que os bebês furam com os dentes e encharcam de água por dentro, servindo apenas para por no lixo.
Quando bebês eu comprava livros de capa e páginas dura, mostrava as imagens, e eles exploravam de todas as maneiras. Livro para bebê é brinquedo, não pode ter muito apego pensando que não será estragado.
Mas eu não desistia, sempre comprava várias livrinhos.
Meus gêmeos começaram a prestar atenção nas histórias por volta de 2 anos e meio. Prestar atenção mesmo, do tipo parar para ouvir, querer pegar o livro depois (ou antes) da leitura e ficar explorando, comentando a maneira deles, perguntando o que era isso ou aquilo. Nessa idade eu ainda comprava os livrinhos capas duras, mas as páginas internas nem sempre. Nesta fase eu acho que as melhores editoras são Caramelo e Ciranda Cultural.
Por volta de 3 anos que as leituras começaram a ser todas as noites, e permanecem até hoje. Comecei a comprar livros de capa mole, e encapo todos com contact. Sim, sou a louca do contact, carrego este hábito desde a infância, acho que foi coisa que herdei da minha mãe. Mas antes de você achar que é exagero meu, eu digo que encapar os livros preserva muito eles - não rasga a capa, não suja, o livro fica mais firme para pegar.
E como é a nossa rotina de leitura? Eles jantam, assistem TV até 19h, 19h30 no máximo, tomam o leite/ iogurte, escovam os dentes, fazem o xixizinho básico. Peço para eles escolherem os livros, que são no mínimo 2. Sentamos os três no chão do quarto, e leio para eles. Tenho que ser democrática: um dia eu leio primeiro o livro que o filhão escolheu, no outro dia o primeiro o livro que a filhota escolheu. Cheguei a fazer um calendário para saber de quem seria a primeira leitura do dia.
Quando tem livros novos, às vezes leio mais de 2 por noite. Já li 3, 4, 5, 6 em uma noite. Eles podem estar cansados o que for, mas tem que ter a leitura. 
Faz parte também um processo de paciência. Eles interrompem, fazem comentários dos desenhos, dos personagens, repetem a mesma pergunta todas as vezes que leio determinado livro, riem sempre da mesma situação. É importante deixar a criança ativa e participativa no processo de leitura. Vale aqui também uma dose de interpretação. Dependendo da história, uma tom de voz um pouco modificado nos diálogos, por exemplo. Outras histórias pedem uma interpretação quase teatral. Na minha opinião, os títulos mais legais para crianças de 4/5 anos são da Brinque Book e Cia das Letrinhas.
O Miguel topa ler todos os livros, sempre. Sabe aqueles dias que a criança parece que está sem foco, andando de um lado para o outro? Para o Miguel funciona falar "Filho, escolhe um livro, senta aqui!". Já li 8 livros de uma vez num domingo à tarde, pedi trégua. Já a Rutinha tem os seus títulos preferidos, e se ela não se interessa pelo tema, sai de perto e vai brincar.
É comum vê-los pegando o livro, e falando sozinhos. Uma coisa bem legal que tem acontecido é eles interpretarem a história para nós, contarem do jeito deles, é impagável.
Outro hábito que criamos com eles, desde bebês, é frequentar boas livrarias. Nossas preferidas são Cultura e Livraria da Vila. Boa disposição dos livros, títulos, atendimento, espaços para sentar no chão e curtir. Se vamos numa livraria eles sabem que podem escolher (no mínimo) um título cada um, e eu sempre trago pelo o menos mais 2 da minha escolha - poucas vezes errei. Não considero gasto, mas investimento. Estou sempre de olho em promoções na internet, em standes que montam provisoriamente em shoppings. Acho bem legal também pessoas que vão em sebos, que fazem trocas, cirandas de livros, vão em bibliotecas. Falta de dinheiro não é desculpa, precisa só de vontade.
Nossa pequena biblioteca tem mais de 100 títulos. Não temos mais aqueles para crianças menores, doei todos. Mantenho nosso espaço de livros com títulos indicados para a idade e interesse deles.
Para comportar esses livros e torná-los mais atraentes para as crianças, colocamos prateleiras na sala. Ficou fácil o acesso, ficou decorativo. Prateleiras são da Etna, 1 metro cada:





Nem preciso descrever os benefícios da leitura, tem inúmeros artigos, posts, comentários à respeito.
Ler para nossos filhos é mais que um hábito, é lazer, é um momento de cumplicidade.
Quero que meus filhos tenham vontade de ler, de descobrir, de explorar. Quero que eles ampliem o vocabulário, mais acima de tudo, que queiram sempre voar e sonhar.

E você, lê para seus filhos?

Pé na estrada: Vale Suíço (MG)

E vamos lá:

Quando o assunto é viagem, eu e o Mimão pensamos muito em conforto, a começar pela distância; nada de viajar de carro longas distâncias, não por enquanto que meus filhos são pequenos. Não queremos luxo, mas boa comida, espaço bom para brincar, lugar limpo e com bom atendimento (bom, acho que isso é o mínimo que todos buscam). Depois da experiência super positiva no Mazza, pesquisamos um outro hotel próximo a Sampa para viajar por 3 dias em maio. Fomos para o Vale Suiço - Itapeva MG.

Sobre o Vale Suiço, tinham me indicado, que era maravilhoso, blá blá blá... Chegamos no local e num primeiro momento impressionou, aquelas montanhas de Minas, ar puro, piscinas e mais piscinas. A brinquedoteca tem um super brinquedão, um circuito que acaba com as crianças e os pais que se aventuram e sobem também para brincar. O lugar é bonito, meus filhos brincaram bastante, mas são crianças, ainda não se atentam a detalhes. Porém, contudo, todavia, começaram os "mas"...
Vou tentar listar:
- O carro não fica na porta do seu quarto, colocam onde dá, fica exposto ao sol e chuva. 
- É um tal de sobe e desce de escadas que não acaba mais. 
- Comida HORRÍVEL. O que salvava era o café da manhã. Almoço e janta com carnes duras, cruas, comida mal feita mesmo. Pedimos um suco de laranja, demorou mais de 15 minutos, e quando chegou estava aguado. Na última noite comemos só batata frita - murcha! No restaurante as mesas são demarcadas, você senta onde o hotel determina - achei um absurdo. A maioria dos garçons com má vontade de atender. 
- Por duas vezes saímos da piscina e não tinham toalhas para nos secar.
- Tomamos banho no quarto, as toalhas ficaram molhadas. Mais tarde pedi para trocar as toalhas, demorou, demorou... liguei de novo na recepção, e a moça veio: "Senhora, nós já trocamos as toalhas do seu quarto!". Respondi: "Eu sei, mas estão molhadas e queremos toalhas limpas!". Com cara feia ela trocou de novo.
- Os banheiros comuns sujos, não que aconteceu na hora, mas encardidos.
- Eu esqueci de levar o leite em pó das crianças; pedimos para levar no local de mamadeiras, e depois de mais de 40 minutos não chegou. Fui na recepção, reclamei com a gerência. Aproveitei a oportunidade e reclamei de todo o resto. O que eu ouvi? "Desculpa, senhora", nada mais.
- Os monitores estavam com algumas crianças na brinquedoteca. Uma monitora trouxe uma garrafa de água e UM copo! Sim, serviu água para as crianças (não para os meus, eu não deixaria), com um copo só. Falei na hora com a monitora! Um absurdo sem fim...
Enfim, foi uma péssima experiência nossa. Tem quem goste do Vale Suíço, mas não é o nosso caso. Espero realmente que eles tenham melhorado e que prezem por mais qualidade, assim justifica o preço e o nome de resort.

Próxima viagem: Iberostar Praia do Forte - férias! (Tudo de bom, ufaaaa...)

Pé na estrada: Mazzaropi (SP)


Olá!

Nossa "primeira grande" viagem foi no Hotel Fazenda Mazzaropi (Taubaté -SP). Pesquisei muito antes de fechar com eles. Como se tratava da primeira oficial (as da praia não contabilizei), queríamos um lugar perto de Sampa, com boa estrutura para crianças e boa comida.
Fomos para o Mazza em janeiro deste ano, ficamos lá 7 dias. Por ser alta temporada, o Mazza realmente nos surpreendeu positivamente, a começar pelo atendimento. Da recepção ao restaurante, do pessoal da limpeza aos monitores, todos os funcionários foram gentis e rápidos. Sim, rápidos. Se pedíamos trocas de toalhas, em menos de 5 minutos estavam no quarto. Quando estávamos no restaurantes, mal olhávamos para o lado e já vinha alguém oferecer uma bebida, e traziam rapidamente.
A limpeza geral do hotel também é impecável. Todas as dependências externas sempre limpas, banheiros cheirando limpeza recente.
Os quartos são confortáveis. Nos banheiros dos quartos tem redutor de assento para crianças, tem também uma escadinha para que a criança possa alcançar a pia.
As piscinas são boas, nada muito grande, mas nos atendeu super bem.
A brinquedoteca idem as piscinas, nada excepcional, mas bem confortável. Tem um brinquedão, piscina de bolinhas, escorregadores pequenos. Um diferencial na brinquedoteca é que ela é controlada o tempo todo por um monitor; se os pais deixam as crianças lá, só eles podem retirá-las, o que dá bastante segurança.
O restaurante para nós é um dos pontos altos. Comida deliciosa, variada, bem feita. Comíamos mais do que podíamos, e nunca tivemos um mal estar sequer de tanta gula. Na janta, eles servem as 18h (eu acho) para as crianças e pais que querem acompanhá-las na refeição. Sempre tem papinhas, sopinhas, além de carnes, arroz, saladas, algumas variedades para crianças maiores e adultos. O jantar geral é servido as 19, ou 19h30, não lembro.
Muitos monitores animados e educados. Neste ítem eu não opino muito, pois meus filhos não ficam com monitores - nós pais não incentivamos, e eles não querem também (assunto para outro post). Quem fica com os monitores costuma elogiar a atuação deles.
Na reserva, pedi um quarto mais silencioso e fomos atendidos. Ouvi falar que quem fica nos quartos próximo ao lago costuma reclamar dos patos durante a noite. Na frente do quarto fica o carro do hóspede, garagem coberta.
E os bichinhos que cruzamos pelo caminho do hotel? Vire e mexe tem coelhos e galinhas andando, super fofo...
No período da manhã dá para andar a cavalo e de charrete. Tem um trenzinho com horários e dias específicos que dá uma voltinha pelo hotel.
Bicicletas são alugadas. 
Tem ordenha das vacas, visita a horta, aos coelhos. Pedalinho no lago e pescaria.
Uma coisa que me surpreendeu na ida ao Mazza é o número de adolescentes e jovens por lá. Como eles tem uma excelente estrutura de quadras e atividades, a moçada curte bastante também.
Todos as noites tinham peças de teatros infantis no espaço do "circo". No domingo teve uma peça teatral do Sítio do Pica Pau Amarelo.
Os adultos também se divertem, tem músicas ao vivo, dança, ginástica, atividades o dia todo...
O que deixou a desejar para nós foram os brinquedos externos nos parquinhos. Velhos, mal conservados. A boa notícia é que em outubro estivemos no Mazza e esses espaços estavam passando por reformas.

Foi uma ótima experiência que tivemos. As crianças curtiram muito, comeram bem, nós pais voltamos cansados, mas felizes com a escolha.
E você já foi ao Mazza? A Família Mimi (até agora) indica!

Próximo post: Vale Suíço (aguardem!). 

Família Mimi, pé na estrada!


Viva! Sim, estou viva!

Atualizando um pouco: filhotes estão com 4 anos e meio, enormes, lindos, "amadurecendo". Perderam aquele ar de bebê, tem muito mais compreensão das coisas, se expressam muito mais e melhor. Estão com mais autonomia, mais independência. Achei um "boom" os 4 anos. Birras? Praticamente não existem, aparecem, mas bem de vez em quando.

Pensei, pensei e pensei como poderia retomar o meu blog, que aliás está precisando de um "up", uma repaginada...

Quero retornar ao meu blog falando um pouco de férias, viagens, pé na estrada.

Nestes 4 anos e meio viajamos pouco com os nossos filhos. Eu digo pouco porque antes dos 3 anos praticamente não viajamos com eles. Como praticamente? Ou viaja ou não viaja! Deixa em explicar...

Quem tem filhos múltiplos sabe muito bem que todo o trabalho também é multiplicado. O primeiro ano dos meus filhos foi um loucura para nós pais. Rutinha começou a dormir a noite toda com 3 meses, Miguelito teve a sua primeira noite sem acordar de madrugada com 1 ano e 3 meses. Ou seja, mal passeávamos, menos ainda viajar. Só de pensar em arrumar malas e mais malas, mamadeiras, fraldas, papinhas, remédios, aquele arsenal todo, não nos animávamos. Deixamos de ir em muitas festas e passeios, pois quando um dormia e o outro ficava acordado à tarde, o pai ou a mãe também aproveitava para descansar (ou para ficar com aquele(a) que estava acordado). E as viroses? A primeira chegou com 8 meses, e depois vieram outras e outras, em especial no outono e inverno.
Outro agravante que nos desanimava para viajar é que nunca levamos um terceiro adulto. O esquema sempre foi 2 adultos para 2 bebês/ crianças. Nada de babá, nada de pensar em baby sitter em hotel. Nada de vovó, vovô ou tia para nos ajudar. Nada de empregada, faxineira. Eu e o maridex, o maridex e eu.

A primeira "grande" viagem que fizemos foi justamente aquela que deixou o rastro da virose quando eles tinham 8 meses. Nos programamos para ir para o apartamento do sogro no litoral sul de SP. Apartamento pequeno e antigo, mas com toda uma infra para nós. Meu sogro reformou todo o apartamento, trocou pisos, pintou, comprou alguns móveis, inclusive máquina de lavar roupas, microondas, dois berços e dois cadeirões de alimentação.
Programamos ficar 10 dias na praia. Quando fiz a lista do que era necessário levar, descobrimos que não caberia no nosso porta malas. Meu sogro gentilmente fez uma super compra de mercado e desceu para praia antes de nós, com o porta malas cheio de guloseimas, papinhas, leite, fraldas, produtos de limpeza. Saudade dele... um verdadeiro pai para mim...
Lá fui eu fazer as malas da galera. Foi um dia inteiro arrumando tudo. Eram tantos detalhes que quase fiquei doida. Acabado o arsenal de arrumação, a Família Mimi foi disposta e feliz para a sua primeira férias...

A primeira noite foi hilária: as crianças estranharam o quarto, os berços, estranharam tudo. Acordaram a noite inteira, choraram a noite inteira. Um dormia, o outro acordava, e depois revesava. Um calor dos infernos em janeiro de 2010,  sem fim. Nada refrescava, os ventiladores não davam conta. E os pernilongos? Deixaram meus filhos inchados cheio de picadas.
Eu e o maridex estávamos o pó da rabiola... Queríamos ir logo cedo para a praia, por volta de 8h, mas quem disse que dava? Ou acordávamos tarde, ou até arrumar tudo, dar mamadeira, frutas, troca de fraldas, e isso, e aquilo... quando víamos já era 11h e o sol estava insuportável e inviável para 2 bebês. Foram 3 dias praticamente trancados no apartamento. Íamos na padaria, no mercado, uma voltinha no fim da tarde no calçadão e só. Programamos ficar 10 dias, ficamos 3. 
Chegamos em Sampa e vi 4 pessoas cansadas e dormindo feito uma pedra. Lembro do retorno para casa, em especial da felicidade da Rutinha em ver o quarto e as coisinhas dela, e de ver a vovó.

Passado 2 dias de "férias", virose! Pegaram uma diarréia da praia que durou quase uma semana. Não beberam água de lá, só mineral, mas mesmo assim voltaram doentinhos, deu dó.
Foi "inesquecível" nossa primeira viagem... Vieram depois outras para a praia, mas muito mais pé no chão do que pé na areia, sempre 3 dias no máximo.

Mas... GAD as coisas sempre melhoram! 
Começamos a pensar e nos programar $ para termos mais descanso e conforto. É bom ter um apartamento na praia, mas também é ótimo não ter que pensar nas refeições, não ter que pensar em arrumar camas, limpar banheiro, se tem toalha limpa ou não.
Começamos a pesquisa por hotéis fazenda em São Paulo, e por indicação fomos primeiro para o Mazzaropi - que é cena do próximo post. :-)

Festa de 4 anos dos picorruchos!


4 anos. 4 anooooooooos!!!!



Se tem uma coisa boa na vida é festejar. Temos que celebrar nossos aniversários, casamentos, as conquistas profissionais, as formaturas, mais um mês do bebê, mais um ano sem aquela doença. São marcos importantes que precisam ser vividos e registrados. Seja em casa com um bolinho, os avós e os tios. Em um barzinho com os amigos do peito. Um chá com as amigas da comunidade. Uma big festa de casamento. Na igreja com 20 pessoas ou na praia com os amigos da infância. Pão e mortadela só você e sua mãe, ou pai, ou filho. O bom de festejar são os olhares, os sorrisos, as risadas daqueles que amamos e admiramos.

Este ano fizemos um repeteco: festejamos os 4 anos da Rutinha e do Miguelito no Espaço Vila da Arte, unidade Água Branca (ahhh, agora a Carol e a Júlia tem duas unidades, parabéns meninas!). Eu sou fã declarada e de carteirinha do Vila da Arte. Adoro aquele espaço sem eletrônicos, com músicas infantis selecionadas, com aquelas casinhas lindas e coloridas que as crianças entram e saem sem parar. O brinquedão e arvorismo é diversão garantida. Curto demais o espaço amplo, claro, arejado, com um "quê" rústico; além da comida deliciosa, do bom atendimento e serviços.

Fotos: Fernanda Lenzi . Talentosa, educada, discreta, adorei as fotos!



Gosto dos detalhes...










Meus filhos pela primeira vez escolheram os temas. Foram duas mesas feitas pelo próprio buffet: Carros 2 (Disney) e Barbie Sapatilhas Mágicas.





Na mesa do bolo deliciosos cup cakes, boli pops (Isabel Furtado - La Sucrerie), água e tubets, além dos tradicionais docinhos.








Bolos personalizados e perfeitos (Luciane Frate)



Lembrancinhas, cadernos de recordações e convites (Viviane - ScrapChique). Trabalho fino e diferenciado.





Camarim fashion e esculturas de balões (Ingrid - Camarim da Didi). Um show à parte na festa.





Obrigada à todos que estavam presentes: familiares e amigos. Obrigada à todos os fornecedores e prestadores.
"Obrigada Deus por tudo! Obrigada pelos meus filhos! Obrigada pelos meus amigos! Obrigada por Seu amor!!"

Muitas brincadeiras, crianças correndo, pulando, se divertindo, rindo, felizes! Alguma dúvida?