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Dra. Daniella Castellotti em novo endereço


A Dra. Daniella Castellotti foi a responsável pela nossa FIV, foi minha obstetra e continua sendo minha ginecologista. Já disse e repito: é a profissional da área de GO e Reprodução Humana mais competente, humana, ética, delicada e segura que já conheci; uma verdadeira dama como diria meu maridex.
Em janeiro a Dra. Dani terá seu próprio espaço para atendimento e tenho certeza que será mega moderno e feminino, assim como ela.
"Dra, desejamos sucesso absoluto nesta nova fase!"

Vejam o comunicado abaixo:

Sim, fizemos FIV.

Resolvi fazer esse "relato" da FIV (Fertilização In Vitro), para incentivar aquelas pessoas que sonham em ser pais, para que elas nunca desistam dos seus sonhos.

Conheci meu Mimão quando eu tinha 34 anos. Desde então eu tinha tido dois relacionamentos sérios, mas que não resultaram em casamento.

Eu sempre sonhei em casar e ter filhos, mas precisava ser com a pessoa certa, ou melhor, com quem eu amasse. Sempre quis ter filhos em uma situação convencional, casada e com a situação financeira mais estável. Não que quem não casa ou não tem grana não possa ter filhos, mas para mim tinha de ser assim.
Aos 36 anos fui morar com meu Mimão, aos 38 anos casei oficialmente, com tudo o que tínhamos direito.
Só que o relógio biológico começou a pesar... Quando eu vi que não dava mais para empurrar essa questão da maternidade fui procurar um gineco obstetra. Eu já estava com 39 anos e passei com o Dr. Julio Augusto Jr (http://www.ipgo.com.br/  - http://www.conceive.com.br/  ), um excelente profissional.. Já na primeira consulta ela passou uma série de exames para mim e para o maridex, e deixou claro que a minha chance de engravidar naturalmente era de 5% por causa da idade. O Dr. Julio foi claro que eu deveria tentar por 6 meses, não mais que isso. Pesquisei muito a respeito e entendi perfeitamente os motivos (a ovulação diminui muito com a idade, aumentam as chances de anomalias cromossômicas, etc, etc).
Tudo certo com os exames, começamos as tentativas. Eu achei a fase tentante super desgastante, pois tínhamos dia “certo” para namorar, o que para mim virou obrigatório e mecânico.
Passados 5 meses, voltamos no Dr. Julio, refizemos alguns exames, fiz também a histerossalpingografia, e não tínhamos nenhum problema concreto que impedisse a gravidez. Aumentando a nossa preocupação e ansiedade, e depois de muita conversa com o Dr. Julio, ele recomendou que pensássemos em algum método de reprodução assistida. Resolvemos falar com a Dra. Daniella Castellotti, da mesma clínica (http://www.ipgo.com.br/  - http://www.castellotti.com.br/  ).
Dra. Dani fui super atenciosa e profissional, e explicou o porque da dificuldade de engravidar com a minha idade. Se quiséssemos optar por um método de reprodução assistida, tínhamos 3 opções: coito programado (minha chance de engravidar: 7%), inseminação artificial (15%) e fertilização in vitro com ICSI (30%). Optamos em fazer a FIV, pois as chances de sucesso eram bem maiores.
Comecei o tratamento no dia do meu aniversário, aos 40 anos, no 2º dia da menstruação. Tomei injeções subcutâneas para estimular a ovulação por cerca de 10 dias e acompanhava o crescimento dos óvulos através de ultrassom dia sim, dia não.
Marcamos a FIV, que a Dra. Dani fez em parceria com a http://www.huntington.com.br/  - aliás, diga-se de passagem, que clínica linda, profissionais competentes, um espetáculo.
Chegou o dia da retirada dos óvulos, e foram 19 óvulos! Sim, 19! Na minha idade, com a dosagem hormonal que tomei, as mulheres costumam produzir 4, 3 óvulos. Desses 19 óvulos, 18 estavam maduros, 14 fecundaram, e no dia da transferência dos embriões tínhamos 12 embriões para “escolher”.
No terceiro dia após a retirada dos óvulos, foram transferidos para o meu útero 4 embriões! Corajosa? Sim e não, pois foi algo extremamente bem pensado, levando em consideração a minha idade e também minha estrutura física para “aguentar” uma gestação de múltiplos.
Sofri um pouco com o tratamento da FIV, pois eu inchei demais, em apenas 15 dias eu tinha aumentado 10 kg, mas era pura água no organismo.
A nossa maior expectativa era: quantos bebês estou gerando? Eu sabia no meu coração que não eram 4, mas também que não era 1.
Na sexta semana de gravidez fomos fazer o ultra-som com a Dra. Dani, e ouvi:


- Que bom, são dois!
Eu e o maridex choramos de alegria, pois nosso sonho sempre foi ter gêmeos.
Na 14º semana de gravidez descobrimos os sexos: um menino e uma menina, um garotão e uma princesa, nossa Rute e nosso Miguel!

O relato da gravidez fiz no meu blog do multiply, mas tem alguns acessos restritos.
O que eu posso dizer é que faria tudo de novo, que com todo o inchaço, dores nas pernas no fim da gravidez, entre outras coisinhas, gerar 2 bebês foi algo emocionante e divino.
Se você sonha em ser mãe/ pai, vá atrás do seu sonho, seja gerando uma vida ou adotando uma criança, seja como for, pois ser mãe/ pai é a experiência mais rica e linda que um ser humano pode viver.